Em 1976, Gil, Gal, Caetano e Maria Bethânia se juntaram em uma turnê para comemorar o sucesso dos dez anos de suas carreiras individuais. O encontro do grupo foi chamado de Doces Bárbaros e rendeu um disco ao vivo divertido e carregado de brasilidade.
Em 2019 desenvolvi uma coleção inspirada no grupo para a temporada de verão e de carnaval da Soneto Tropical. O conceito fala de carnaval, mas não só dele. Tem um pouco de Pernambuco, mas também de Brasil. Faz um convite à brincadeira e deixa margem pra mistura. Não nos limita a referências diretas, nos propõe uma experimentação com um toque de psicodelia e nonsense.
O mais legal é que o grupo, de certa forma, já é convidado antigo do nosso carnaval: a música “Os Mais Doces Bárbaros” faz parte do repertório do Eu Acho é Pouco e já subiu e desceu muita ladeira em Olinda.
E tem mais! Os Doces Bárbaros falam sobre amor livre; sobre sair despreocupado; sobre índios, afoxés e raízes africanas; sobre fé, conexão e misticismo. A essência está na alegria do encontro. Tem algo mais carnavalesco que isso?
Para as estampas, ideia foi trazer um pouco dos anos 70, com sua psicodelia e suas maxi estampas. Trabalhar muitas formas em escalas maiores e grandes manchas de cor vibrantes.